segunda-feira, 23 de maio de 2011

Keep trying. Again.

É tempo de seguir o caminho, o mesmo caminho já tão conhecido, tão trilhado. Faz pouco tempo, vestígios dos meus passos ainda descansam por lá. Dessa vez, caminha-se sozinho, sem companhia, sem esperar mão que oferece ajuda ou abrigo. Rezar mudamente, não em tom de súplica, mas em monólogo interior, secreto e só meu. A gente anda assim, sempre tão só. Não vai ser diferente, essa vez - nessa vez, dessa vez. Eu e as minhas feridas quase cicatrizadas (bem sei o destino dessas). Corte na derme, estigma que ninguém vê (alguns poucos sabem; na verdade, só Ela). Me faltam ainda alguns metros. Tem gente que faz a caminhada valer a pena - apesar das pedras. (Estou, ao meu modo, parafraseando Drummond.)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Desisto: só tenho dezoito anos.
Falo até quando quero estar em silêncio. Silencio de maneira reversa. Que o leitor não se engane: o que aqui lê não passa de grande silêncio, rocha dura e quieta.