sábado, 22 de janeiro de 2011
Mais um sábado chuvoso, sem cafés, sem músicas, sem leituras, com muita ausência, com muita falta, um grande silêncio. Mais um dia sem você. Assim, ausência de conexão física: sei que o cosmos, de alguma forma, nos liga. Você também sente? Talvez pelo simples de fato da proximidade que uni nossas casas, nossos caminhos, talvez pelo desejo implícito que ronda nossas palavras: eu quero você. Era um dia qualquer aí, sem muita novidade. Eu e meu jeans de sempre, aquela camisa azulada. Coloquei a melhor roupa, não sei se usei o melhor perfume, mas nos encontramos. Estrelas em choque, faíscas vermelhas. Isso começa a não fazer sentido, acho que vou parar.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Keep trying
Olha, tô indo embora. Não, não vou ficar muito distante: preciso mesmo de um tempo só. Só meu. Não sei se deixo recado na porta. Você me procuraria? Bata, bata aí. Não sei se atendo. Tenho café - chá, se preferir - bons livros, boa música, uma poltrona macia (gosta de perfume na casa?). Só me falta presença, meu bem. Por favor, sem cobranças. É que eu tô precisando ficar ausente, costurar minhas feridas pacientemente. Sou forte, tu me conhece. Não quero que me veja sofrendo. Eu sempre dou a volta por cima, não importa, tu me conhece, tu sabe. Tô saindo. Fechando a porta silenciosamente. Passos miúdos, coração apertado, devagarinho. Sem beijos, sem despedidas. É tudo uma questão: de continuar.
Deixo meus passos em terra molhada. Siga, caso queira.
Deixo meus passos em terra molhada. Siga, caso queira.
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