
Sabe, eu até tenho muita coisa pra contar (mesmo que não seja ouvida). E, ultimamente, você é uma dessas coisas que eu ando tentando não contar, não contar a mim mesmo. Costumo dizer que “não vou mais falar sobre esse assunto”. Engano meu. Posso até não falar, mas não adianta. Não falo, penso. Sei que penso. E penso. Sei que penso o dia todo, todo o dia. Às vezes, até penso que você também pensa em mim. Não penso, sonho. Sigo sonhando. Mais cedo ou mais tarde, talvez você vá me acordar: “ei, é sonho”. Ou talvez, só talvez, você vá se juntar a mim, debaixo do meu cobertor.

Se tem uma coisa que eu aprendi e posso dizer que é uma verdade irrefutável é que ninguém consegue esconder nada de si mesmo. Até dá certo, por um tempo. Depois, a verdade se mostra pra você sem tu sequer pedir. E tente esconder, você vai se embasbacar quando ela ousar aparecer nua e crua pra você.
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