Decidi. Hoje eu não penso mais em você e, se tudo der certo, esse pensamento também vale para amanhã. Cansei de ver você nos olhos: não é a mim que eles procuram. Quer saber? Quando você cruzou aquela porta hoje, meus olhos não foram ao encontro dos seus. Livre. Eu estava livre. Não de você, claro. Afinal, você nunca me pertenceu. Livre daquele sentimento que encerra um "quero você comigo" no final. Sinto-me leve, limpo, como quem toma banho de chuva em um domingo ensolarado e azul (aquele azul comestível). E que seja assim agora: não penso mais em você. Não pretendo fazer disso uma regra. Cedo ou tarde, esse sentimento me revisitará e, quem sabe, talvez a porta possa estar aberta. Mas, mesmo assim, bata. Não se acovarde. Tome uma atitude pelo menos uma vez. Só não garanto se, quando chegar, ainda estarei pensando em você.
A porta está aberta. O que não quer dizer que eu faço questão da sua presença.
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