- Mas quando tudo aperta? Como fica?
- Aperta?
- Quando você, por si só, já não dá conta dos problemas, das frustrações, da ausência, da falta de companheirismo, de cumplicidade, de reciprocidade. De tudo, de quando tudo isso aperta.
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eu observei uma coisa nesse poema, a ausência é algo que nos deixa à margem, jogados, livres demais, mas numa aparente contradição, no seu poema, "aperta", como apertaria um abraço, como apertaria uma dor, como pode apertar um sufoco, uma situaçao ruim no linguajar mais popular. A indiferença aperta. Aperta quando nao somos insensiveis e nao consiguimos conviver com isso. Acho que o eu poético precisa de uma abraço ;)
ResponderExcluirContinuo achando linda a sua forma de narrar, tao curta e tao densa Savinho. Lindo
Beijoo, coraçaoo ;********